Durante as eleições municipais de outubro de 2024, em Poço Branco, região do Mato Grande, Rio Grande do Norte, um escândalo político envolvendo o Partido Progressista (PP) veio à tona, abalando profundamente o cenário local. A legenda foi acusada de utilizar candidaturas laranjas femininas, não apenas para cumprir a cota de gênero exigida por lei, mas também como parte de um esquema que, segundo as investigações, envolvia troca de benefícios.
De acordo com informações apuradas, o esquema não se limitava à criação de candidaturas fictícias. Há indícios de que houve recebimento e posterior devolução de valores financeiros, configurando uma prática que fere gravemente a legislação eleitoral e os princípios éticos que deveriam nortear o processo democrático. Uma das mulheres envolvidas, identificada e ouvida pelas autoridades, confessou a irregularidade, fornecendo detalhes que impulsionaram o andamento do processo judicial.
Com base nas denúncias, os vereadores eleitos enfrentam a possibilidade concreta de perderem seus mandatos, caso a Justiça do Rio Grande do Norte confirme as acusações. O caso, que segue em tramitação, tem o potencial de redefinir o panorama político de Poço Branco, servindo como um alerta sobre a necessidade de maior vigilância e rigor no cumprimento das normas eleitorais. A cidade aguarda com expectativa os desdobramentos dessa denúncia, que pode marcar um divisor de águas na política local.
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