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Selic nas alturas: o novo normal da economia brasileira

Ah, a ironia da política econômica! Promessas de campanha são como nuvens: parecem sólidas de longe, mas se desfazem ao toque da realidade. O aumento da taxa Selic para 14,25%—o maior patamar desde 20162—é um golpe direto no bolso do cidadão brasileiro. Afinal, quem precisa de crédito acessível ou estímulo ao consumo, não é mesmo? Vamos todos celebrar o encarecimento dos empréstimos e a retração econômica como se fosse um prêmio de consolação!

E pensar que o discurso era de crescimento, de alívio para o trabalhador. Agora, o que temos? Uma política monetária que parece mais interessada em colecionar recordes de juros altos do que em aliviar a inflação de forma eficaz. É quase poético: o mesmo governo que criticava os juros elevados agora os defende como se fossem a única solução possível. Quem diria que o "novo" seria tão parecido com o "velho"?

Enquanto isso, o povo brasileiro, já sufocado pela alta dos preços, se vê em uma realidade onde até carne, ovo e café estão se tornando produtos de luxo. No país do "agronegócio forte", a mesa do cidadão comum fica cada vez mais vazia. Mas, claro, tudo isso é para o bem maior, não é? Afinal, nada diz "compromisso com o povo" como dificultar o acesso ao crédito, retrair o consumo e ainda deixar o básico fora do alcance. Que tal aplaudirmos de pé essa lógica tortuosa?

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