A decisão de Moraes segue parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR),
que argumentou que Débora, mãe de dois filhos menores de 12 anos, atende aos requisitos para prisão domiciliar enquanto aguarda julgamento. Débora deverá usar tornozeleira eletrônica e está sujeita a restrições rigorosas, como a proibição de utilizar redes sociais, conceder entrevistas ou manter contato com outros envolvidos no caso.
O julgamento de Débora foi iniciado, mas interrompido após pedido de vista do ministro Luiz Fux. Antes da suspensão, Moraes havia votado pela condenação de Débora a 14 anos de prisão em regime fechado, com base nas cinco acusações formuladas pela PGR, incluindo tentativa de golpe de estado e dano ao patrimônio tombado.
Débora, que já cumpriu dois anos de prisão preventiva, agora aguarda o desfecho do julgamento em sua residência em Paulínia, interior de São Paulo2. O caso segue gerando debates sobre as penas aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e o impacto das decisões judiciais no cenário político brasileiro.
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