Ah, a política brasileira! Um espetáculo digno de novela, com personagens que parecem saídos diretamente de um roteiro de ficção. E, entre esses personagens, temos os PTistas, mestres na arte de se defenderem das acusações de corrupção com uma habilidade que faria inveja a qualquer ator de Hollywood.
Quando acusados, a primeira reação é sempre a mesma: a negação veemente. "Eu? Corrupto? Jamais!" E, claro, não pode faltar o discurso inflamado sobre como estão sendo perseguidos por forças ocultas que querem destruir o partido e seus ideais. Afinal, nada como um bom drama para conquistar a simpatia do público.
Mas o verdadeiro show começa quando as evidências começam a aparecer. É aí que entra em cena o papel de vítima. De repente, o PTista acusado se transforma em um mártir, alguém que está sendo injustiçado por lutar pelos pobres e oprimidos. "Estão tentando me calar porque eu defendo os direitos do povo!" é uma frase que nunca sai de moda.
E não podemos esquecer dos ataques estratégicos. Quando a situação aperta, é hora de desviar a atenção. Acusações contra adversários políticos, denúncias de conspirações e até mesmo a velha tática de "e o fulano, que fez pior?" são armas poderosas no arsenal do PTista em apuros.
O caso de Rodrigo Bico, o mais novo integrante do clube dos escândalos do PT no Rio Grande do Norte, é um exemplo clássico. Acusado de corrupção, ele segue à risca o manual: nega tudo, se diz perseguido e, claro, aponta o dedo para os adversários. É quase como se houvesse um curso intensivo de "Como se Defender de Acusações de Corrupção" ministrado pelo próprio partido.
No fim das contas, o que resta é um espetáculo de hipocrisia e cinismo, onde a verdade é apenas um detalhe inconveniente. E nós, espectadores, assistimos a tudo com um misto de incredulidade e resignação, sabendo que, no fundo, a política brasileira é um teatro onde os atores mudam, mas o roteiro permanece o mesmo.
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