A pesquisa da Universidade Autônoma de Barcelona trouxe à tona um ponto importante sobre a água engarrafada: embora as pessoas frequentemente a escolham pelo sabor e por considerações de saúde, ela pode conter micro e nanoplásticos em quantidades significativas. Entre os plásticos encontrados, o PET (polipropileno tereftalato) é o mais comum, provavelmente devido ao desgaste das garrafas quando são espremidas ou expostas ao calor. Outro plástico predominante é a poliamida, que provavelmente vem dos filtros plásticos usados no processo de purificação da água antes do engarrafamento.
Isso pode levantar preocupações para a saúde dos brasileiros, uma vez que micro e nanoplásticos presentes na água engarrafada poderiam trazer riscos à saúde, como já é debatido nos Estados Unidos. Esses plásticos podem ter efeitos adversos, como inflamação, toxicidade celular e até interferência no sistema endócrino.
Portanto, é essencial que haja uma maior conscientização sobre os riscos potenciais do consumo de água engarrafada. Alternativas como o uso de filtros de alta qualidade em casa e o consumo de água da torneira devidamente tratada podem ser mais seguras e econômicas. Além disso, reduzir o uso de plástico também contribui para a preservação do meio ambiente.
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