A hipocrisia do "governo do amor": cortes à rede socioassistencial e o silêncio dos deputados

A decisão do chamado "governo do amor" de cortar repasses destinados à Rede Socioassistencial da Capital Potiguar é nada menos do que um ultraje. Instituições essenciais como a Associação dos Amigos dos Autistas, do Menor Trabalhador, a Associação de Amigos dos Excepcionais (APAE), a Associação de Orientação ao Deficiente (Adote), a Associação Riograndense Pró-Idoso, Suvag, Centro Educacional Dom Bosco e a Associação Espírita Enviados de Jesus (Lar da Vovozinha) estão entre as mais atingidas.

Essas entidades desempenham papéis fundamentais no apoio aos mais vulneráveis da sociedade. O corte de recursos revela a hipocrisia de um governo que se proclama defensor dos pobres e das minorias, mas que age contra os princípios que diz defender. É uma demonstração clara de que os valores proclamados não passam de palavras vazias, enquanto na prática, as ações vão na contramão das necessidades da população.

É inadmissível que um governo que se autointitula protetor dos desfavorecidos tome decisões que prejudicam diretamente aqueles que mais necessitam de apoio. Se o "governo do amor" realmente se importasse com os pobres e as minorias, jamais colocaria em risco o funcionamento dessas organizações.

Além disso, onde estão os deputados da esquerda? Por que permanecem em silêncio diante de uma ação tão prejudicial? É hora de se pronunciarem e mostrarem que realmente representam os interesses do povo e não estão apenas preocupados com a retórica política.