No ano em que Macau comemora 150 anos como cidade, a celebração é ofuscada por uma série de perdas significativas ao longo das décadas. O município, que já foi um polo de desenvolvimento, viu-se privado de importantes instituições e serviços, como campus universitários federais e estaduais, a Capitania dos Portos, APAE, Receita Federa, a central da Cosern e até mesmo um hospital regional. A pergunta que ecoa entre os moradores é: quem é o grande culpado por essa decadência?
A resposta parece estar na gestão pública do município. Por décadas, as mesmas figuras têm ocupado cargos de poder, alternando-se apenas o prefeito, que gira entre três grupos distintos. No entanto, os assessores e a equipe administrativa permanecem os mesmos, perpetuando um ciclo de estagnação e falta de inovação. Dizer que Macau parou no tempo é ignorar os protagonistas que têm dirigido o carro desgovernado chamado Macau.
Macau precisa urgentemente de renovação. O município possui um potencial econômico vasto e diversificado, com recursos como petróleo, sal, camarão e peixes, sendo um dos maiores produtores desses itens no Rio Grande do Norte e no Nordeste. Além disso, Macau possui reservas de calcário e o potencial de se tornar o maior produtor do país. A cidade também investe em energia renovável e projetos de fruticultura, mas, apesar de todas essas oportunidades, não consegue sair do canto.
A crítica contundente recai sobre os gestores que têm passado pela cidade, deixando Macau para trás como consequência da incompetência política. Falta em Macau um representante legítimo, com pensamento voltado para o crescimento econômico da cidade. É necessário um líder que enxergue além dos interesses pessoais e políticos, e que esteja comprometido com o desenvolvimento sustentável e a prosperidade de Macau.
A renovação é imperativa. Macau precisa de uma nova liderança, capaz de transformar o potencial econômico em realidade, trazendo progresso e qualidade de vida para seus moradores. Somente assim, a cidade poderá celebrar seus 150 anos com orgulho e esperança de um futuro melhor.
0 Comentários