Com um jogador a menos, o Botafogo venceu o Atlético-MG por 3 a 1 na final da Libertadores e conquistou o título inédito neste sábado, 30, no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
O volante Gregore foi expulso com menos de um minuto de jogo. Logo no primeiro lance da partida, o botafoguense acertou o rosto de Fausto Vera com a sola da chuteira. Ele deixou o campo sem protestos e não foi necessário o auxílio do VAR para decretar a expulsão.
Com um a menos, o time do Botafogo se postou na defesa, mas manteve o equilíbrio no ataque. A expulsão não impediu com que Luiz Henrique abrisse o placar após o rebote do chute de Marlon Freitas pela esquerda.
Aos 42 minutos, Alex Telles marcou o segundo do Botafogo. Após revisão no VAR, o juiz marcou pênalti do goleiro Éverson em Luiz Henrique.
Aos 2 minutos do segundo tempo, o Galo diminuiu a vantagem. Hulk cobrou escanteio aberto pela esquerda e Eduardo Vargas marcou de cabeça.
Nos acréscimos, Júnior Santos fez o terceiro e foi decretada a festa, com invasão antes do apito final e cerveja atirada na imprensa. A tarde em Buenos Aires era do Botafogo e de seus torcedores, que tiraram da garganta um grito entalado por quase três décadas. A estrela solitária do Glorioso enfim voltou a brilhar. Os mais de 20 mil botafoguenses cantaram Vou Festejar, de Beth Carvalho, para celebrar. O calvário acabou, começou a festa.
O Glorioso era o único clube grande do Rio de Janeiro que ainda não havia vencido a competição.
O campeão sul-americano vai disputar em Doha, no Catar, o Mundial de Clubes, agora chamado de Copa Intercontinental. A estreia é contra o Pachuca, do México, em 11 de dezembro, três dias depois do fim do Brasileirão. O título também garantiu o time carioca no Super Mundial, novo torneio organizado pela Fifa nos Estados Unidos com a presença dos mais poderosos clubes do mundo, como Real Madrid e Bayern de Munique, além de Palmeiras, Flamengo e Fluminense, os outros representantes brasileiros.
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