O Rio Grande do Norte está testemunhando o fim de um ciclo de oligarquias políticas que dominaram o estado por décadas. As famílias Rosado, Maia e Alves, que outrora detinham grande influência, estão vendo seu poder político se esvair.
A família Rosado foi a primeira a sofrer derrotas significativas, marcando o início do declínio das oligarquias no estado. Em seguida, a família Maia enfrentou um duro golpe com a derrota do senador José Agripino Maia, um dos principais nomes da política potiguar.
A oligarquia Alves, que por muito tempo foi sinônimo de poder no Rio Grande do Norte, também está em declínio. O ex-deputado federal Henrique Alves e o ex-senador Garibaldi Alves foram derrotados, restando apenas o vice-governador Walter Alves como representante do clã. A recente derrota de Carlos Eduardo Alves nas eleições municipais de 2024 é mais um indicativo do enfraquecimento dessa oligarquia.
Carlos Eduardo, que já foi prefeito de Natal e candidato ao Senado, não conseguiu reverter a tendência de declínio da família Alves. Sua campanha enfrentou dificuldades e, apesar de liderar as pesquisas iniciais, ele não conseguiu sequer ir ao segundo turno.
Essas mudanças refletem um desejo crescente da população por renovação e novas lideranças. O fim das oligarquias políticas no Rio Grande do Norte abre espaço para uma política mais democrática e representativa, onde novos nomes e ideias podem emergir e contribuir para o desenvolvimento do estado.
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