O ex-presidente Jair Bolsonaro está fazendo algumas mudanças estratégicas dentro do PL. Ele deu o aval para que o senador Rogério Marinho assuma a presidência do partido a partir de 2025, substituindo Valdemar da Costa Neto. Bolsonaro acredita que Marinho é um nome mais adequado e disponível para a função do que seu filho, Eduardo Bolsonaro.
Enquanto isso, Eduardo está focado em representar o PL internacionalmente. Ele tem viajado pelo Brasil e para o exterior, mantendo contatos com líderes estrangeiros como Donald Trump, Javier Milei e Benjamin Netanyahu. Eduardo também está aprendendo árabe e viajando frequentemente para o Oriente Médio, onde se encontra com lideranças conservadoras e religiosas.
Bolsonaro, por outro lado, está proibido de deixar o país e teve seu passaporte apreendido devido a uma investigação da Polícia Federal. Ele tentou recuperar o documento para viajar aos Estados Unidos e se encontrar com Trump antes da eleição americana, mas não teve sucesso.
Essa movimentação dentro do PL mostra uma clara divisão de responsabilidades e uma tentativa de manter a influência do partido tanto no cenário nacional quanto internacional
Rogério Marinho tem uma trajetória política significativa tanto a nível estadual quanto nacional. No Rio Grande do Norte, ele é uma figura influente, tendo sido eleito senador pelo estado em 2022 com uma expressiva votação.
Sua liderança no estado é marcada por sua atuação em projetos de desenvolvimento regional e infraestrutura, como a obra histórica de R$ 515 milhões para acabar com a falta d'água no Agreste Potiguar.
A nível nacional, Marinho se destacou como Ministro do Desenvolvimento Regional durante o governo de Jair Bolsonaro, onde foi responsável por importantes projetos de infraestrutura e desenvolvimento urbano.
Atualmente, ele é líder da oposição no Senado, onde continua a exercer uma influência significativa.
Marinho também é conhecido por suas posições firmes e críticas ao atual governo, defendendo a independência do Legislativo e propondo mudanças no mandato dos ministros do STF.
Sua liderança é reconhecida tanto dentro do PL quanto no cenário político nacional, onde é visto como uma figura chave na articulação de apoios e na defesa de suas posições políticas.
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