Após retomada de investigações para identificar possíveis envolvidos no atentado contra o então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro em 2018, a Polícia Federal concluiu que houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso.
Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados.
Por conseguinte, o relatório final foi apresentado, atendendo a novas solicitações do Ministério Público Federal, e agora aguarda a manifestação do Juízo. A Polícia Federal manifestou-se pelo arquivamento do Inquérito Policial.
Segundo o portal UOL, a Operação Cafua visou o advogado criminalista Fernando Magalhães, que defendeu Adélio Bispo, que esfaqueou o então candidato à presidência Jair Bolsonaro em Juiz de Fora em 2018, durante a campanha eleitoral.
Fernando também ajudou na defesa do policial Marcos Aparecido (vulgo Bola) no caso desaparecimento de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno que então atuava pelo Flamengo.
Ainda segundo o UOL, dentre os bens apreendidos do advogado hoje está um avião bimotor a pistão Embraer 810C Seneca II (Piper PA-34-200T), de matrícula PT-LDK, registrado no nome da empresa FM Costa Serviços Administrativos e com pintura toda preta, sendo baseado no Aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte.
O avião tem o nome do escritório do advogado junto das suas iniciais na cauda. Também foi apreendido um carro Porsche da série 911.
Com Informações da Polícia Federal
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