O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, recentemente se recusou a responder perguntas da Polícia Federal sobre o uso de emenda parlamentar para asfaltar uma estrada que corta sua própria fazenda em Vitorino Freire, no Maranhão. A investigação foi iniciada após o Estadão revelar que Juscelino destinou R$ 5 milhões do orçamento secreto para essa obra.
O dinheiro foi repassado pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), e a construção está a cargo da empresa Construservice, que está sob investigação por supostamente pagar propina a servidores para obter contratos no Estado. Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) confirmou que a pavimentação da estrada beneficiou principalmente as propriedades do ministro, com apenas uma pequena parte destinada à população local.
Juscelino Filho também acusou o servidor de basear suas perguntas em informações que extrapolam o objeto da apuração, alegando que o propósito da investigação é prejudicá-lo a qualquer custo. A situação levanta sérias questões sobre o uso de recursos públicos e a transparência nas ações de um ministro do governo1.
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