Empresário do “Conselhão” de Lula é investigado pela PF por fraudes financeiras; Planalto ressalta princípio da presunção de inocência
O Palácio do Planalto se pronunciou sobre José Garcia Netto, integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o “Conselhão” de Lula. O empresário é alvo de investigação da Polícia Federal (PF) por supostas fraudes contra o sistema financeiro. Em julho do ano passado, a PF abriu inquérito para apurar uma série de manobras fiscais e empréstimos irregulares realizados pela empresa de Garcia Netto, a Caruana S.A., a partir de denúncia apresentada pelo Banco Central.
Em sua fiscalização sobre as práticas adotadas pela Caruana S.A., o Banco Central identificou fraudes em análises de crédito para concessão de empréstimos em valores maiores do que os clientes podiam pagar, além de uma “maquiagem” nas contas da Caruana para disfarçar prejuízos.
Diretor-presidente da Caruana, José Garcia Netto é nominalmente citado nas investigações da PF e pode ser enquadrado em três crimes. O mais grave é “gerir fraudulentamente instituição financeira”, cuja pena é de três a 12
anos de reclusão, mais multa.
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