Prefeitura de Guamaré tem gastos exorbitantes com cortes de terras o que gera pagamento de 12 anos de trabalho - veja a verdade chocante por trás dos gastos abusivos com corte de terras
R$ 42,91 Isso significa que a prefeitura pagou o equivalente a mais de 104 mil horas de trabalho de corte de terras. Considerando que um ano tem aproximadamente 8.760 horas, isso equivale a quase 12 anos de trabalho contínuo!
Em 2023, a prefeitura aditivou o contrato de 2022, que já era de alto valor. No entanto, o que chama mais ainda a atenção além do alto valor do contrato firmado entre a Prefeitura de Guamaré e a empresa Cariri Edificações, Serviços e Conduções Eireli responsável pelo serviço de corte de terra de acordo com o site [Portal da Transparência], é que o contrato original assinado em 2022, ocorreu por meio de uma adesão à ata de registro de preços, no valor de R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais). Em 2023, o contrato foi aditivado em R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), totalizando R$ 6.300.000,00 (seis milhões e trezentos mil reais).
Esses valores são muito superiores aos praticados por outros municípios da região, que também realizaram serviços de corte de terra. Por exemplo, o município de Macau contratou o mesmo serviço por R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) em 2022 e R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) em 2023, totalizando R$ 2.700.000,00 (dois milhões e setecentos mil reais), com fonte de dados do [Portal da Transparência]. O município de Pendências contratou o serviço por R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) em 2022 e R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) em 2023, totalizando R$ 1.900.000,00 (um milhão e novecentos mil reais). Fonte [Portal da Transparência].
Esses números levantam questões importantes sobre a gestão dos recursos públicos em Guamaré. É crucial que haja transparência e responsabilidade na forma como o dinheiro dos contribuintes é gasto. Afinal, cada real gasto de maneira ineficiente é um real a menos para investir em áreas vitais como educação, saúde e infraestrutura.
Diante desses dados, é evidente que a gestão municipal de Guamaré está promovendo um desperdício de recursos públicos com o serviço de corte de terra, que poderia ser realizado por um valor muito menor. Além disso, a adesão à ata de registro de preços, sem a realização de uma licitação própria, pode configurar uma irregularidade, pois fere os princípios da isonomia, da competitividade e da busca da proposta mais vantajosa para a Administração Pública.
Portanto, é preciso que os órgãos de controle e fiscalização, bem como a sociedade civil, cobrem explicações e responsabilizações dos gestores públicos de Guamaré, que estão prejudicando o desenvolvimento do município. A população de Guamaré merece uma administração séria, transparente e eficiente, que respeite os princípios constitucionais e legais que regem a atividade pública.
Esperamos que essa análise possa contribuir para um debate informado sobre o uso dos recursos públicos em Guamaré e incentivar a busca por maior eficiência e responsabilidade na gestão municipal.
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