Nesta sexta-feira, 1º de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, vistoriam a obra do Ramal do Apodi, uma das estruturas do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). Quando concluído, em 2025, o ramal vai beneficiar 750 mil pessoas em 54 municípios dos estados da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.
Em visita relâmpago o presidente Lula visitou nesta sexta (1º) o Estado do Rio Grande do Norte e durante a visita do presidente nada de novidade. Lula apenas esteve no Ramal do Apodi prometendo sua conclusão em 2025 e prometeu concluir obras da Reta Tabajara.
E enquanto isso... A Polícia Federal também estava realizando visitas, só que na casa da irmã do ministro de Lula e não foi a casa do ministro porque o ministro do STF - Luís Roberto Barroso ignorou e negou o pedido de busca e apreensão por parte da PF à casa do ministro das comunicações Juscelino Filho.
A pós as buscas na casa da irmão do ministro, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o bloqueio de bens dos investigados da Operação Benesse, da Polícia Federal. Entre os atingidos estão bens do ministro das Comunicações, Juscelino Filho. A irmã do ministro é prefeita de Vitorinno Freire (MA) e um dos alvos centrais das apurações da PF por supostas fraudes e desvios de recursos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Na Operação Benesse, deflagrada nesta 6ª feira (1.set), o ministro do STF Luís Roberto Barroso negou pedido da PF para buscas e apreensões em endereços ligados ao ministro. Os Bloqueios de bens dele e de outros alvos foi decretado. Juscelino Filho é suspeito de ter direcionado verbas do chamado "orçamento secreto", que teriam beneficiado uma construtora de um amigo.
A PF cumpre 12 mandados de busca e apreensão em Vitorino Freire, em São Luís e Bacabal. Entre eles, em endereços da irmã de Juscelino Filho, Luanna Bringel Rezende Alves. Conhecida como Luanna Rezende, ela foi afastada do cargo por ordem do STF. Segundo as investigações uma das irregularidades seria o direcionamento de contratos e verbas, que teria resultado no asfaltamento pela Codevasf de uma estrada que passa em uma fazenda da família do ministro, no Maranhão.
A Benesse é a terceira fase das investigações, decorrentes da Operação Odoacro, que têm como alvos, os negócios e recursos supostamento desviados da Codevasf e que orbitam a família do ministro das Comunicações. O núcleo político é o foco da nova ação. A segunda fase, deflagrada em outubro de 2022, teve como objetivo atacar o grupo "de servidores públicos" que teriam ligação com o esquema, segundo a PF. Na primeira fase, deflagrada em julho de 2022, os alvos foram do "núcleo empresarial".
*Com informações do Braziliense
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