Se na média a população brasileira cresceu 6,5% entre os Censos Demográficos de 2010 e 2022, como mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não faltam exemplos de cidades que perderam habitantes neste período.
A cidade de Macau, na Região da Costa Branca Potiguar, teve nos últimos 30 anos sua maior intensidade populacional durante o intervalo entre os anos de 2.000 a 2.010, atingindo seu maior pico populacional, entretanto o município entra nesse movimento de queda na década seguinte conforme o quadro abaixo. Sua população, que era de 28.954 em 2010, caiu para 27.369 em 12 anos e sua taxa de variação absoluta de -1.585, com curva de crescimento negativa de 5% .
A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 3.56 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 1.1 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 105 de 167 e 61 de 167, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 3925 de 5570 e 2285 de 5570, respectivamente.
O êxodo dos macauenses, se dar devido principalmente a escassez de emprego, incentivo Embora seja uma pequena cidade, entre os mais de 5 mil municípios espalhados pelo país, em relação ao Estado Potiguar, Macau está na 20ª posição no ranking, considerando o numero de habitantes. A "Terra das Salinas", possuem problemas semelhantes e até maiores que cidades maiores, uma vez que se assentam no mesmo modelo de urbanização. Sendo assim, sua população enfrentam problemas com a ausência de serviços de saúde de qualidade, educação, geração de renda, segurança, entre outros problemas, muitas vezes por essência, é excludente e desigual. Muitos desses problemas são, muitas vezes, mascarados ou escondidos, de tal modo que parte dos moradores não os percebe.
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