Embora ainda distante, as eleições de 2024 já chamam a atenção por seus episódios bizarros patrocinados pelos dirigentes mais astutos e famintos pelo que uma nominatas pode lhes proporcionar para vida pessoal. Digo isto com base no que temos visto no decorrer desta semana, quando um grupo de pré-candidatos foram vítimas de dirigente obcecado pelo que a política pode trazer de vantagens no momento em que todos postulantes a um cargo eletivo busca seu “porto seguro” para ancorar sua barcaça.
Discursão entre lideranças partidárias sempre existiram, o que não se pode admitir é que “donos” de agremiação partidária transformem seus partidos em Ativos financeiros para tratarem de políticas como se estejam negociando capitais no mercado financeiro.
Em termos alegóricos, o jogo das nominatas representaria o processo informal de competição e cooperação entre os agentes políticos durante o interregno pré-eleitoral com vista a obter representação parlamentar. Mas, ao contrário de como se deveria ser, os pseudo dirigentes em sua maioria, não criam estratégias para eleger esses postulantes à cargos, preferindo entrar noutro jogo. O do faturamento, se é que me entendem!
A falta de consenso em um acordo para o ingresso de uma candidato já com mandato no caso ocorrido na Capital Potiguar, levou a expulsão de quatro pré-candidatos à vereador sem justificativa ideologicamente plausível e sim, unicamente pelo que não se obteve o que se barganhou.
A suposição de que ideologia e presença de diretórios permanentes têm impacto sobre os processos de recrutamento e seleção de pré-candidatos a verdade nos leva a crer que o processo vai mais além, onde a discussão sobre o jogo das nominatas não segue a análise do corpus empírico organizado por meio de “narrativas partidárias”.
Por fim, entendemos que o “cartão vermelho” insinuado em um post, está mais
para gol contra ou ainda bola fora, já que a expulsão dos quatros
pré-candidatos ocasiona na nominatas a subtração de milhares de sufrágios de
seu capital eleitoral, levando à barcaça a outro caís.
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