Em artigo publicado na Edição 146 da Revista Oeste, o jornalista Dagomir Marquezi faz uma compilação dos veículos de imprensa estrangeiros que se prostraram diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esquecendo-se de todo o seu histórico de corrupção.
Segundo o colunista, o ditador Fidel Castro tinha o Granma, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba, para enaltecer diariamente seus feitos. O comunista Josef Stalin contava com o Pravda, ex-jornal oficial do Partido Comunista da União Soviética. E o ditador Mao Tsé-tung controlava o Diário do Povo, jornal oficial do Comitê Central do Partido Comunista Chinês. Lula segue na mesma linha: tem a elite da imprensa mundial.
“A maioria da imprensa ficou de joelhos, registrando cada um de seus passos na longa marcha rumo à salvação do Brasil e do planeta”, escreveu Marquezi, ao comentar a cobertura do consórcio internacional na posse do petista. “Parece piada de mau gosto. Não é.”
Leia um trecho
“O controle ideológico da imprensa brasileira faria o comunista italiano Antonio Gramsci suspirar de orgulho no seu túmulo no Cimitero Acattolico, em Roma. Gramsci (1891-1937) foi o grande mentor do conceito de ‘hegemonia cultural’ — o controle político das instituições ‘burguesas’ por dentro. Outro comunista, o alemão Rudi Dutschke (1940-1979), desenvolveu esse conceito como a ‘longa marcha através das instituições’. Inspirado pela ‘Longa Marcha’, de Mao Tse-tung, Dutschke dizia que o sistema capitalista deveria ser tomado por dentro, especialmente através das categorias profissionais.”
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