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Presidente Bolsonaro será o puxador de votos para prefeito Brasil a fora pelo PL


O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro anuncia na próxima terça (7), que atuará com partido de oposição no Congresso ao presidente eleito Lula. O partido elegeu a maior bancada da Câmara Federal, foram 99 deputados eleitos, já no Senado dos 27 novos senadores eleitos o partido fez 14. Já está acertado com o presidente Bolsonaro o seu papel dentro da legenda. Bolsonaro assume cargo na direção do partido com a missão de fortalecimento da legenda nas eleições de 2024, quando o PL pretende fazer o maior número de prefeito nas principais cidades do Brasil, tendo na pessoa de Bolsonaro o puxador de votos.

Bolsonaro deixa a Presidência da República no próximo dia 31 de dezembro, em janeiro será instituído na direção do partido.

A expectativa de que o partido aumente o número de parlamentares dissidentes de legendas que não alcançaram a clausula  de barreira - 15 partidos que ficarão sem fundo partidário. Uma janela se abre em abril, quando parlamentares sem risco de perderem seus mandatos poderão mudar de legenda. A busca de novos nomes está intensificada, sobretudo porque a direção do partido também trabalha com baixas.

Nesta semana, logo após o fim das eleições, já circulava no Congresso a possibilidade de que parte dos parlamentares do PL pudessem votar acompanhando as orientações do novo governo de Lula. Não seria novidade, uma vez que o próprio Valdemar da Costa Neto já foi apoiador do petista em governos anteriores. Dessa vez, contudo, o presidente da legenda rechaça a ideia.

A fim de evitar turbulências, Valdemar da Costa Neto mandou recados aos parlamentares da legenda ainda nesta sexta (4), a fim de que todos os eleitos sob a sombra do presidente da República não abandonem o barco. Costa Neto quer aproveitar a bancada inflada e Bolsonaro como cartão de visitas para fortalecer o partido como oposição,

A Bolsonaro essa também será uma forma de manter sua visibilidade, já que a partir de janeiro será a primeira vez em 32 anos que Bolsonaro ficará sem a prerrogativa do foro privilegiado, uma vez que não terá mandato eletivo.

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