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O governo da Malásia está reforçando a fiscalização sobre o consumo de filmes no país. O ministro Zahidi Zainul Abidin disse que a ideia é reduzir a cultura gay, impedindo o lançamento de produções com cenas e elementos LGBTQIA+ nos cinemas.
Ele culpou os outros países pelo “problema” e alegou que os filmes com essa temática estavam se tornando mais sutis em seus métodos, pedindo por vigilância pública. “Estou frustrado porque o mundo exterior foi quem promoveu o LGBTQIA+”, disse ele respondendo a uma pergunta no Parlamento.
Uma das estreias recentes que não foi exibida nas telonas do país asiático foi Lightyear, animação da Pixar. Agora, quem sofre com a sanção é Thor: Amor e Trovão, da Marvel. Foi solicitado que o estúdio fizesse cortes nas cenas para a exibição, mas o pedido não foi acatado.
Apesar da censura, o governo só tem controle sobre os cinemas e a TV aberta. Os serviços de streaming e redes sociais, sediados fora do país, possuem liberdade para exibir os filmes com recomendados para maiores de 18 anos. Lightyear, por exemplo, está disponível no Disney+ da Malásia.
O compromisso do governo malaio em censurar conteúdo LGBTQIA+ coloca o país cada vez mais em desacordo com estúdios de Hollywood e produtores dos EUA. Muitos deles se movem na direção oposta e aumentam os esforços para representar a diversidade social tanto na tela quanto atrás das câmeras.
de Metrópoles
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