Mês de julho ainda reserva a passagem de um cometa e a Delta Aquáridas Austrais, uma chuva de meteoros
Nesta quarta-feira, a Buck Moon, ou Lua dos Cervos, poderá ser observada no céu. Esta é a terceira Superlua do ano. O nome está relacionado ao ciclo de crescimento anual dos chifres de cervos machos, que tipicamente caem em janeiro ou fevereiro e atingem o ápice do crescimento em julho, para quem possam estar totalmente formados durante a temporada de acasalamento, que vai de setembro a dezembro.
A Superlua caracteriza-se por um satélite visivelmente maior e mais brilhante do que o comum. Isso acontece durante a fase cheia, próxima do perigeu, nome dado à posição mais próxima que a Lua chega da Terra. A previsão é de que começará a ficar visível a partir das 15h38min.
No dia seguinte, na quinta-feira (14), o cometa C/2017 K2 (PanSTARRS), abreviado de cometa K2, fará sua maior aproximação da Terra. De acordo com a Nasa, esse cometa foi inicialmente descoberto em maio de 2017, e foi, na época, o cometa ativo mais distante já encontrado, descoberto quando estava a cerca de 2,4 bilhões de quilômetros do Sol.
A agência espacial também afirma que órbita do cometa indica que ele veio da Nuvem de Oort, uma região esférica com quase um ano-luz de diâmetro e que se acredita conter centenas de bilhões de cometas. O fenômeno deve iluminar a magnitude sete ou oito, ainda muito fraca para o olho nu. Por isso é preciso um telescópio para apreciar a passagem.
Delta Aquáridas
Julho reserva ainda a Delta Aquáridas Austrais, uma chuva de meteoros que poderá ser observada da última semana do mês até meados de agosto. Durante o fenômeno, será possível observar os rastros deixados pelos agrupamentos de cometas Marsden e Kracht. O evento poderá começar entre 12 e 14 de julho, e atingir o ápice nos dias 28 a 29. Não há restrições de observação para o Brasil; moradores de todas as regiões poderão observar o show de luzes no céu noturno.
de ZGH
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