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Russos atacam e batalha se intensifica nas ruas pelo controle de Kiev

Com o veto da Rússia, porém, a resolução não avança; ataques a Kiev foram retomados na noite desta sexta (25)


Uma série de novas explosões foi ouvida nos arredores de Kiev, capital da Ucrânia, na madrugada deste sábado (26), no horário local.

Após momentos de silêncio, tiroteios foram ouvidos perto das 6h do horário local, quase 1h no horário de Brasília.

Equipes da CNN norte-americana na capital ucraniana estão relataram fortes explosões a oeste e sul da cidade na manhã deste sábado. O céu, ainda escuro, iluminou-se com uma série de clarões no horizonte.

De acordo com o governo ucraniano, um tanque e aeronaves do exército russo foram destruídas no combate desta madrugada.

Na manhã de sábado (26) na Ucrânia, o Estado-maior das forças armadas informou que havia também ataques em outras cidades.

Após os combates ativos na capital, um Assessor presidencial ucraniano disse que situação estava “sob controle” nos subúrbios e arredores de Kiev.

De acordo o prefeito da capital Kiev, Vitaliy Klitschko, um prédio residencial foi atingido por um míssil. As equipes de emergência se dirigiram ao local. Não há informações de vítimas ou as circustâncias do possível ataque.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que lançou ataques com mísseis de cruzeiro durante a noite contra alvos na Ucrânia – mas afirmou que visava exclusivamente a infraestrutura militar.

A declaração do ministério russo também afirmou que unidades das forças armadas russas assumiram o controle da cidade de Melitopol, no sudeste da Ucrânia.

Presidente ucraniano divulga novo vídeo

Em um novo vídeo postado no Twitter na manhã deste sábado (26), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou quaisquer relatos de que a Ucrânia vai depor suas armas. A publicação trazia a legenda “não acredite nas falsificações”.

“Estou aqui. Não vamos baixar as armas. Estaremos defendendo nosso país, porque nossa arma é a verdade, e nossa verdade é que esta é nossa terra, nosso país, nossos filhos, e vamos defender tudo isso”, disse.

Em um tweet separado nesta manhã, ele acrescentou que havia acabado de falar com o presidente francês Emmanuel Macron. “Armas e equipamentos de nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia”, escreveu ele. “A coalizão anti-guerra está funcionando!”

Em outra publicação, minutos mais tarde, Zelensky disse que era um “momento crucial para decidir a entrada da Ucrânia na União Europeia”.

“Noite difícil”

Em mensagem de vídeo direcionada aos seus conterrâneos pouco antes da retomada dos ataques, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a madrugada será difícil e que as forças russas se dirigirão à Kiev.

“O inimigo usará todas as forças disponíveis para quebrar a resistência dos ucranianos”, afirmou o presidente. Ele complementou dizendo que “temos que nos manter firmes”.

“Nosso principal objetivo é acabar com essa matança. As perdas inimigas são muito graves –hoje foram centenas de soldados mortos que cruzaram nossa fronteira e entraram em nossa terra”, afirmou o presidente, lamentando também a perda de vidas ucranianas.

Apesar de o presidente russo, Vladimir Putin, ainda não ter sinalizado uma desescalada da operação militar, o porta-voz do presidente ucraniano afirmou que Rússia e Ucrânia estão discutindo um local e horário para negociações.

Embora Zelensky tenha feito um discurso citando uma possível resistência, o porta-voz ucraniano Sergii Nykyforov afirmou, em uma rede social, que ” Ucrânia estava e continua pronta para falar sobre um cessar-fogo e paz”.

Também nesta sexta, o ministério da Defesa polonês anunciou ter enviado um comboio de munição à Ucrânia. É o primeiro carregamento de ajuda militar publicamente reconhecida que chega ao país desde a invasão. Vale lembrar que a Polônia é um dos países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que está no centro da polêmica envolvendo as nações do Leste Europeu.

No início da noite, os Estados Unidos confirmaram que irão aplicar sanções pessoais ao presidente Vladimir Putin. A decisão, que segue a União Europeia, veio após uma conversa entre o presidente Joe Biden e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Meta proíbe anúncios de mídia estatal russa

A Meta Platforms Inc FB.O vai barrar a mídia estatal russa de veicular anúncios ou monetizar em sua plataforma em qualquer lugar do mundo, disse a empresa controladora da gigante de mídia social Facebook.

“Também continuamos a aplicar rótulos a outras mídias estatais russas”, disse o chefe de política de segurança, Nathaniel Gleicher, no Twitter. “Essas mudanças já começaram a ser implementadas e continuarão no fim de semana”.

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