Morreu o escritor e influenciador Olavo de Carvalho, aos 74 anos, em um hospital de Richmond, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, onde estava internado. De acordo com a nota oficial divulgada pela família, o óbito ocorreu na noite da última segunda (24).
A causa da morte, porém, não foi divulgada oficialmente, mas ele sofria de diversos problemas de saúde. O que se sabe é que no último dia 15 o próprio Olavo afirmou a seguidores, que fariam um de seus cursos, que foi infectado pelo novo coronavírus (Covid-19). No meio da manhã, a filha de Olavo de Carvalho, embora rompida com o pai desde 2017, Heloisa de Carvalho, afirmou que o pai foi vítima da Covid-19.
Ferrenho anticomunista e adepto de teorias da conspiração, o escritor, que no passado também foi jornalista e astrólogo, era cético em relação à pandemia, assim como o presidente, e chegou a chamar o coronavírus de "vírus chinês".
Olavo Luiz Pimentel Carvalho nasceu em Campinas, no interior de São Paulo. Ele se autointitulava filósofo, ganhou fama ao defender ideias conservadoras e criticar o pensamento politicamente correto. Steve Bannon, a principal figura da "direita alternativa" dos Estados Unidos, chamou Olavo de Carvalho de "um dos maiores intelectuais vivos do mundo".
Essa premissa o fez virar uma espécie de guru bolsonarismo, sendo que deu direta e indiretamente ideias em várias decisões do atual governo. Porém, alas militares aconselharam Bolsonaro a deixá-lo de lado, o que gerou desgaste. Olavo, recentemente, criticou Bolsonaro em várias ocasiões e de quem chegou a dizer que sua candidatura à reeleição nas eleições presidenciais de outubro "é uma batalha perdida".
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou na madrugada desta terça (25) sobre a morte do escritor Olavo de Carvalho. Para Bolsonaro, Olavo "foi um gigante na luta pela liberdade".
Olavo deixa a esposa, Roxane, oito filhos e 18 netos. "A família agradece a todos os amigos as mensagens de solidariedade e pede orações pela alma do professor".
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