Após alardear de que o fato a ser exposto seria 'arrasa quarteirão', pastor citou três ministros que teriam se encontrado com o senador
Após o pastor Silas Malafaia ter afirmado nesta segunda, 11, que dois ministros do governo Bolsonaro não tinham mais “condições morais” de continuar nos cargos e que seria "quentíssima" a revelação que traria, agora a tarde, em vídeo publicado em seu canal do youtube, o líder religioso explicou do que se tratava.
No vídeo, o pastor citou informações do jornal Folha de S.Paulo de que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, teria ido a um jantar com o senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, que, nas palavras de Malafia "é o cara que quer destruir Bolsonaro por interesses políticos".
O pastor ainda reiterou que o ministro da Casa Civil 'deveria convocar a imprensa' para afirmar o apoio a indicação de André Mendonça ao STF. "O senhor é obrigado a vir a público dar uma satisfação", disse.
Com base nas mesmas informações, Malafaia também citou que o ministro das Comunicações, Fábio Faria, teria participado do encontro. Porém, no vídeo, ele afirma que Faria negou que estivesse presente. Porém, da mesma forma, o pastor também afirmou que Faria era 'obrigado' a emitir uma nota em apoio ao nome que Malafaia defende à vaga no STF.
Outra a ser citada foi a ministra da Secretaria de Governo, Flavia Arruda. Todos estes, nas palavras do pastor, são considerado 'políticos' e, portanto, deveriam defender a indicação do presidente do nome de André Mendonça.
Para finalizar, Malafaia disparou.
"Os ministros (citados acima), que são políticos e do Palácio, são obrigados a defenderem a indicação do presidente Bolsonaro, são obrigados a trabalharem em favor de André Mendonça. Não querem? Caiam fora daí".
Mais cedo, em publicação nas redes sociais, Malafaia havia dito que 'seria quentíssima' a revelação e que as autoridades que seriam denunciadas eram “inescrupulosas” e que a divulgação seria um “verdadeiro arrasa quarteirão”.
Aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro, o pastor já havia postado um vídeo no qual acusa o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, de indicar nomes de seu interesse pessoal à vaga disponível no Supremo Tribunal Federal (STF).
O pastor tem feito campanha para que o nome de André Mendonça seja pautado pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre.
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