Políticos dão a largada à corrida eleitoral de 2022 e ja começam a usar os institutos de pesquisas com o objetivo de confundir os eleitores. Não é de hoje que institutos de pesquisas sofrem com crise de credibilidade. Esse descredito ocorre em parte pelas medições realizadas durante as eleições e que não condizem com o boca a boca e as discussões políticas.
A maioria dos populares nem imagina que uma empresa de pesquisa se ponha a disposição de políticos em troca de muitos "trocados", a ponto de burlar resultados para satisfazer seus patrocinadores.
Este fato acontece e fica claro quando resultados se alteram a cada coleta de dados em intervalos curtos.
As ultimas pesquisas para cargos majoritários no Estado, por exemplo, se alternam a cada coleta por institutos diversos, como se as pesquisas fossem direcionadas para promover seus patrocinadores.
A pouco mais de 1 ano das eleições, já se vê a crescente propagação de números que apontam a preferência do eleitorado, muitos são resultados de metodologias que seguem regras impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), outros já se misturam às fake news.
A mais recente pesquisa divulgada no Estado, foi a do Instituto Real Time Big Data divulgou nesta quarta (15) pesquisa de intenção de votos no Rio Grande do Norte (RN). Os números foram encomendados pela 96 FM e Band RN.
O levantamento aponta o percentual de votos de cada nome cotado para disputar o Senado, levando em conta o eleitorado presidencial. Entre os eleitores que revelam voto em Jair Bolsonaro, por exemplo, a liderança na disputa é do ministro Rogério Marinho, que deixou o ministro Fábio Faria concorrente para trás.
Já em outra pesquisa, que 2º as especulações foram contratadas por Fábio, ele é quem está à frente de Marinho.
A cada temporada eleitoral há uma enxurrada de pesquisas. Acompanhar esses dados a cada dois anos virou parte dos hábitos de cada um de nós. Ao mesmo tempo, como tudo que envolve política, as pesquisas geram desconfianças. Ainda mais quando são tantas, como ocorre no erreene.
É daí que o eleitor deve se perguntar: será que os números servem para informar ou manipular?
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