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MP investiga esquema de rachadinha no gabinete do Zero 2

Essa é a primeira vez, desde o início da investigação há 2 anos, que o Ministério Público do Rio de Janeiro levantou a possibilidade de um esquema de rachadinha no gabinete do Zero 2.

Outras 26 pessoas e setem empresas, no total, também tiveram seus sigilos quebrados. Até o momento da publicação desta reportagem, o filho do presidente não publicou nada em seu Twitter, onde costuma veicular mensagens incompreensíveis e carregadas de reacionarismo.

A investigação foi aberta em 2019 e neste momento os promotores já apontam a possibilidade de vários assessores do vereador não cumprirem o expediente na casa. São assessores considerados “fantasmas” para desviar dinheiro público.

Foi identificado o uso de grandes quantias de dinheiro vivo ao longo dos seis mandatos do Zero 2, o que fortalece a hipótese da rachadinha. O MP destacou três momentos em que isso ocorreu: Em 2003, Carlos pagou R$ 150 mil em espécie na compra de um apartamento na Tijuca. Em 2009, um prejuízo na bolsa de valores foi pago em “cash” no valor de R$ 15,5 mil. E em sua declaração de patrimônio à Justiça Eleitoral em 2020, Carlos afirmou ter R$ 20 mil em espécie em casa.

Além da bufunfa debaixo do colchão, os investigadores também apontam operações financeiras suspeitas envolvendo o filho do presidente. Uma delas foi no valor de R$ 1,7 milhão, ocorrida entre 2007 e 2019, feita pela sua mãe, Rogéria Bolsonaro.

Há também indícios de lavagem de dinheiro, segundo os promotores.

Apesar de alguns fatos terem surgido à tona em 2019, é de amplo conhecimento que as rachadinhas e rachadonas são patrimônio tradicional da família Bolsonaro. Um negócio entre família.

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