O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta (13) a prisão do ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, por suposta participação em uma organização criminosa digital montada para atacar a democracia. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência dele.
Na decisão, Moraes sustenta que a prisão preventiva se justifica pelos crime de calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa e denunciação caluniosa.
A prisão de Roberto Jefferson ocorreu na residência do político em Levy Gasparian, cidade do interior do Rio de Janeiro, que ficou no centro do noticiário político justamente por outro mandado de prisão contra o próprio, no caso do Mensalão
Em 15 de novembro de 2013, o STF expediu 12 mandados de prisão contra os principais acusados no escândalo do Mensalão, entre eles, José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e Marcos Valério. Jefferson, que havia denunciado o esquema e confessado participação no desvio de dinheiro público, ficou fora da lista.
O político havia sido condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por ter recebido R$ 4,5 milhões quando fazia parte da base de apoio do governo Lula no Congresso.
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