“É a falta dessa regulamentação que abre margem para que existam casos de pessoas querendo furar a fila com essas sobras. Com essa legislação a gente acaba com esse vácuo”, destacou a parlamentar.
A matéria foi aprovada em regime de urgência. Esse tipo de iniciativa já é utilizada em capitais como Recife, São Paulo e Belo Horizonte. De acordo com a Secretaria de Saúde de Natal, a capital não tem perda de doses porque um frasco de vacina que deveria render 10 doses, muitas vezes, completa apenas oito ou nove por causa do tipo de seringa utilizada na aplicação das vacinas. Além disso, como as salas de vacinação fecham mais cedo e funcionam até às 15h, se houver doses em algum frasco, eles são remanejados para os drives para que não haja desperdício.
Antes mesmo da aprovação da lei, já havia uma recomendação da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), para que a equipe de saúde administrasse as doses em indivíduos que atendessem aos critérios dos grupos prioritários previstos no cronograma de vacinação em fase de imunização. Nesses casos, a aplicação da dose deve ser registrada no sistema RN+VACINA justificando a aplicação.
Durabilidade
Oxford/ AstraZeneca: A validade da vacina é de 48h após a abertura do frasco. Assim, o que resta em cada frasco pode ser aplicado até no dia seguinte.
Pfizer: Cada ampola aberta dura 6h e o ideal é que os frascos sejam abertos de acordo com a quantidade exata de pessoas que há fila. Cada frasco contém um total de dez doses.
Coronavac: Deve ser usada em até 8h após a abertura do frasco.
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