O Hospital das Clínicas de São Paulo emitiu um alerta para o Ministério da Saúde informando que identificou um caso de mucormicose, também conhecida como “fungo negro”, em um paciente com Covid-19. As informações são da coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
A doença vem numa crescente exponencial na Índia, tendo atingido quase 9 mil pacientes com Covid-19 no país. Geralmente um sistema imunológico saudável pode lidar com o fungo sem que sintomas se manifestem. No entanto, pacientes vulneráveis por conta do tratamento contra o coronavírus têm chances maiores de serem infectados pelo patógeno, que mata mais de 50% dos acometidos.
Além de São Paulo, Santa Catarina (PR) e Manaus (AM) também tem casos suspeitos de “fungo negro”. A mucormicose é uma infecção rara causada pela exposição a mofo mucoso que é comumente encontrado no solo, plantas, esterco, frutas e vegetais em decomposição. O fungo está presente em praticamente todos os lugares do mundo, mas dificilmente causa complicações.
Caso de fungo negro em São Paulo
Em São Paulo, o paciente possui 40 anos e apresentou um quadro moderado de Covid-19 antes de ter o “fungo negro”.
Além da Covid-19, outros fatores podem influenciar na infecção pelo patógeno, como diabetes, ser portador de doenças onco-hematológicas (como a leucemia) e até mesmo fazer uso de corticoides em doses elevadas. No entanto, o hospital informou que o homem diagnosticado em São Paulo não possui nenhuma dessas comorbidades associada à mucormicose.
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