Mais de trinta países adotaram diversas versões de urna eletrônica, todas com voto impresso
O Brasil já perdeu há muito tempo o direito ao ufanismo pela criação da urna eletrônica, em 1996.
Além de usar equipamentos anacrônicos, de 1ª geração, o Brasil é o único País do mundo a não adotar o voto impresso, entre os que têm sistema eletrônico de votação.
Hoje, 3 dezenas de países adotaram diversas versões de urna eletrônica, todas com voto impresso. Enquanto isso, a urna brasileira perde espaço.
O Equador, que a utilizou em 2004, optou pelas urnas de 2ª e 3ª gerações. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Já há 13 anos, 39 estados dos EUA, 3 do México e várias províncias do Canadá passaram a exigir voto impresso em urnas eletrônicas.
Até o Paraguai desconfia na urna eletrônica brasileira: após testá-la entre 2003 e 2006, proibiu sua utilização desde 2008.
Em 2009, a Alemanha proibiu urna eletrônica sem voto impresso para garantir ao eleitor o direito de conferir o destino do seu voto.
Em 2011, a Argentina iniciou a implantação de equipamentos eletrônicos de 3ª geração, com registros simultâneos de voto impresso e digital.
Tá perto o presidente Bolsonaro, quando exige o voto impresso. Ao contrário do que pensa muitos dos brasileiros, o voto impresso que tanto fala o presidente não é aquela cédula que marcávamos o "x" indicando seu candidato não.
Este seria a impressão do seu voto eletrônico. Lhe daria a garantia que seu voto fora atribuído realmente em quem você votou.
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