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Tchau, Querida - O Diário do Impeachment, livro de Eduardo Cunha mostra bastidores da política suja no congresso

 Bastidores da Queda 

Revista Veja teve acesso exclusivo ao relato em que Eduardo Cunha conta bastidores inéditos do  impeachment de Dilma Rousseff e expõe sem pudores um duro jogo de chantagens mútuas, lobby de empresários graúdos e propostas indecentes que serão contadas no livro do ex-deputado, preso em domicilio e protagonista da cassação da presidente. 

Há cerca de um ano, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha saía da penitenciária Bangu 8 para sua casa na Barra da Tijuca, beneficiando-se do direito à prisão domiciliar. De volta ao lar, mesmo assolado por alguns problemas de saúde, Cunha se dedicou obsessivamente a uma tarefa que iniciou ainda na cadeia: passar a limpo um dos capítulos mais importantes da história recente da política brasileira. Em outras palavras, sua participação ó fundamental e decisiva ó na queda de Dilma Rousseff.

Com a ajuda da filha mais velha, Danielle Cunha, de 33 anos, ele colocou no papel boa parte do que fez, falou e ouviu durante a ação que comandou.

Esse relato materializou-se nas 797 páginas de Tchau, Querida — O Diário do Impeachment, que será lançado pela editora Matrix no dia 17 de abril.

No livro 2º a revista, Joesley Batista, foi peça fundamental para derrubada do PT.

Segundo Cunha, em outra ocasião, o ministro petista lhe ofereceu um cardápio de possibilidades para blindar Dilma, como proteção no Conselho de Ética e a chance de transformar Temer em ministro da Justiça. Não eram as primeiras ofertas, assegura Cunha. 

De acordo com ele, o integrante do governo Dilma que ele mais detestava, José Eduardo Cardozo, já havia acenado com a chance de o emedebista indicar um ministro do STF, a tomar posse após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Em troca, Cunha seguraria a tramitação da chamada PEC da Bengala, o projeto que esticou até os 75 anos a idade de aposentadoria compulsória dos membros do Supremo.

E se tudo isso ocorresse, a presidente Dilma teria 5 indicações o que lhe fortaleceria.

Durante entrevista Cunha declara que Dilma tinha verdadeiro ódio por sua pessoa, mas que viveram ordinais momentos de armistício com a PTista.





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