Jaques Sztajnbok, chefe da UTI do Emílio Ribas, diz que hospitais estão utilizando medicamentos alternativos para driblar falta de itens do kit intubação
O Brasil vive uma escassez de remédios usados nos kit intubação e segundo Jaques Sztajnbok, chefe da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a falta destes medicamentos pode fazer com que médicos sejam forçados a amarrar pacientes na cama para manter a intubação sem a indução do coma.
“A alternativa para a falta de sedação é a barbárie. Se o paciente estiver usando a respiração mecânica sem estar sedado, terá que ser amarrado ao leito pela falta de contenção farmacológica,” explicou o médico.
Sztajnbok diz que, no momento, os hospitais, como o Emílio Ribas, estão utilizando medicamentos alternativos para driblar a falta de itens. “Às vezes uma droga que não é a primeira opção, por ser mais antiga, é usada nesses casos por falta de opção. Também estamos estudamos a substituição de componentes por drogas de via oral que não são as ideais para serem usadas em pacientes em tratamento intensivo. Estamos trabalhando com um olho no paciente e outro no estoque.”
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