Em Brasília deputados fazem a festa com seu dinheiro, numa demonstração de como se faz uma FARRA usando o dinheiro publico gastar com combustível, enquanto os mesmos esquecem na prática que tem deveres e obrigações a cumprirem, como por exemplo, legislar e fiscalizar -para isso foram eleitos. Mas o contrário é o que ocorre.
Os parlamentares para 1 bom desempenho de suas funções, a Câmara oferece uma estrutura bancada pelos contribuintes.
Em 12 meses do ano - de janeiro de 2019 a dezembro de 2020, os deputados gastaram juntos R$ 367.916.285,02. Em combustíveis, foram mais de R$ 27 milhões. Lúcio Big, fundador do “OPS” (Observatório Político Socioambiental) – que ano passado ganhou um prêmio internacional criado pela ONU de reconhecimento a ações de combate à corrupção – lidera um grupo com mais de 200 colaboradores de todos os estados do Brasil.
O instituto denuncia às autoridades gastos irregulares, e, desde 2013, já recuperou mais R$ 6 milhões para os cofres públicos. São eleitores acompanhando de perto os eleitos para saber como eles usam o dinheiro do contribuinte. O alvo agora são as despesas dos 513 deputados federais com combustíveis, na Operação Tanque Furado.
Centenas de abastecimentos em um só dia, enorme quantidade de litros de combustíveis em uma só “mangueirada”, abastecimento em favor de empresas e de pessoas estranhas aos gabinetes e até abastecimentos “sob medida” para cravar o limite mensal da cota.
Com base na rígida legislação tributária dos estados e nas regras claras da Câmara dos Deputados que norteiam o uso dessa verba, o Instituto OPS auditou 1.863 notas fiscais de abastecimento de veículos de deputados e assessores, entre os anos de 2019 e 2020, tendo encontrado abastecimentos incomuns.
Os deputados federais do Estado do Rio Grande do Norte, tem 1 recordista que já acumulou no período de 12 meses em valores absolutos com combustíveis e lubrificantes R$ 114.244,87 de verbas gastas com combustível. O valor acumulado pelo deputado Beto Rosado (PP) corresponde a 11,5% das despesas do parlamentar, que somam R$ 985.701,51. A análise em questão da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), que é uma cota única mensal destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar, considera o período do atual mandato, iniciado em 2019. Os dados foram coletados na plataforma da OPS.
A parlamentar da bancada potiguar que menos aplicou verbas em combustível foi Carla Dickson (Pros). Ao todo, foram gastos R$ 5.211,41, equivalente a 2,13% dos R$ 244.196,51. A deputada, contudo, assumiu a cadeira na Câmara Federal somente em junho de 2020, quando Fábio Faria (PSD) foi escolhido para ser ministro das Comunicações.
O deputado João Maia (PL) utilizou R$ 57,3 mil com combustíveis e lubrificantes. Já Rafael Motta (PSB) gastou pouco mais de R$ 45,9 mil. General Girão (PSL) teve gastos de R$ 33,9 mil, enquanto a deputada Natália Bonavides (PT) utilizou R$ 63,4 mil. Walter Alves (MDB) gastou R$ 67,3 mil e Benes Leocádio (Republicamos), R$ 40,9 mil.
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