O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, delegado Anderson Torres, pretende trocar o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rolando Alexandre de Souza.
Nesta terça-feira (6/4), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu aval ao novo titular da pasta para promover as trocas. Ainda não houve indicação de substituto.
Rolando de Souza assumiu a chefia da PF em maio de 2020 em meio à crise decorrente da exoneração do então diretor Maurício Valeixo. Ele foi indicado por Alexandre Ramagem, impedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de assumir o cargo.
A demissão culminou na saída do então ministro da Justiça Sergio Moro, alegando que a troca seria uma tentativa do presidente Bolsonaro de interferir politicamente na corporação.
Nos bastidores, comenta-se que Torres e Rolando se dão bem e estreitaram relacionamento durante a passagem de Torres pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Os dois, porém, não pertencem ao mesmo grupo na PF.
Mudanças também na PRF
As mudanças não devem ficar restritas à PF. Nos bastidores, comenta-se que Anderson Torres deseja trocar também o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Eduardo Aggio.
Antes de assumir a PRF, em maio de 2020, Aggio era assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República. Apesar da intenção se substituição, ainda não houve a indicação de nome para o cargo.
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