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“Lockdown é necessário”, diz Marcelo Pimentel, CEO das Lojas Marisa

 Pandemia - reabertura dos shopping no Distrito Federal

O mercado de varejo de moda fechou 42.091 postos de trabalho em 2020, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Para especialistas, os números tendem a piorar devido à demora do país na imunização contra a Covid-19, única medida que pode ajudar na retomada da atividade econômica.

A crise econômica atingiu em cheio gigantes do setor como Riachuelo, Lojas Marisa e C&A, que registraram quedas significativas de receita no último ano.

A última pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada na semana passada, captou o desalento. Os empresários se disseram cada vez menos otimistas com o aquecimento da economia.

Não é exagero. A Guararapes Confecções, dona da Riachuelo, registrou em 2020 prejuízo de R$ 27,154 milhões, revertendo o lucro de R$ 592,6 milhões de 2019. A pandemia também afetou a C&A. A empresa encerrou o ano passado com prejuízo de R$ 166,3 milhões, contra um lucro de R$ 9,72 milhões em 2019. Os resultados não foram melhores para a Lojas Marisa. No quarto trimestre do ano passado, o prejuízo foi de R$ 28,9 milhões, revertendo um lucro de R$ 34,2 milhões um ano antes.

O CEO da Marisa, Marcelo Pimentel, disse ao Metrópoles que a empresa vem investindo em novas ferramentas para o canal de vendas digital como forma de driblar a crise econômica do país. “Focamos em reforçar nossa operação on-line. Em 2020, com um consistente trabalho da companhia, o digital cresceu 63,9%, representando 9,2% das vendas de varejo”, afirmou o executivo.

A Marisa também lançou uma nova versão do seu aplicativo e, com isso, conseguiu aumentar em 109% o número de downloads. “Hoje, o app já conta com mais de 4 milhões de downloads e representa mais de 40% do share das vendas digitais”, revelou o executivo.

Pimentel afirmou não enxergar a política de lockdown, adotada por várias cidades do país para tentar controlar a pandemia, como uma vilã, mas sim algo “necessário para o combate ao novo coronavírus” e afirma que as medidas impostas pelas instituições ligadas à saúde, governos e municípios são seguidas à risca pela empresa.

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