O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta quinta (10) que o Brasil vive “o fim da pandemia”, apesar de as curvas de infecções e mortes causadas pelo novo coronavírus estarem aumentando.
“Ainda vivemos o finalzinho da pandemia”, afirmou o presidente em evento oficial em Porto Alegre.
“O nosso governo, levando-se em conta outros países do mundo, foi aquele que melhor se saiu, ou um dos que melhores se saíram na pandemia”, acrescentou.
O Brasil, com quase 180.000 mortes, é o segundo país com maior número de mortes por covid-19 no mundo, atrás somente dos Estados Unidos.
A pandemia permaneceu em quase sistematicamente um platô de mais de 1.000 mortes diárias entre junho e agosto.
A curva estreitou para pouco mais de 300 óbitos em novembro, mas subiu novamente nas últimas semanas, atualmente atingindo as 640 mortes.
Nos dois últimos dias, terça e quarta-feira, as mortes registradas em 24 horas ultrapassaram as 800 pela primeira vez desde 14 de novembro.
O número médio de casos diários ultrapassou os 40.000 a partir do começo deste mês pela primeira vez desde o início de setembro.
O Ministério da Saúde também divulgou nesta quinta-feira o primeiro caso de reinfecção, com um intervalo de quase quatro meses.
A questão da autorização de alguma vacina tornou-se outra questão de confronto político.
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