PSDB, MDB, Democratas, PSD e Progressistas são os partidos que governarão mais eleitores no cenário municipal a partir de 2021, cerca de 87,1 milhões. O domínio da quina representa 61,2% do total de eleitores do país.
Ainda há 127 cidades sem resultado divulgado nas informações do TSE (há contestações na Justiça), o que não mudará significativamente a amostra.
A desigualdade entre o grupo dos 5 principais partidos e os demais voltou a crescer nesta eleição. Em 2016, o “G5” concentrava 59,3% dos eleitores. De 2004 a 2008, as grandes siglas se mantiveram estáveis com o comando de 70% do eleitorado nacional. Depois disso, viram a dominância diminuir em 2012 (66,6%) e 2016.
Os 10 menores partidos fecharam as eleições de 2020 com aproximadamente 200 mil eleitores governados, cerca de 0,1% do total. Os “nanicos” nunca tiveram tão pouca representatividade. Há 4 anos, governavam mais de 1 milhão de eleitores. Chegaram a governar 2,5 milhões em 2008, o que à época correspondia a 1,9% do total.
Embora tenham vencido nas principais idades do país, o PSDB e MDB, na verdade perderam milhões de eleitores em relação ao ano de 2016 quando o PSDB governava 34 milhões de eleitores, perdendo hoje 1/3 oque representa 11 milhões. O MDB, partido que mais venceu prefeituras, ficou em 2º lugar em número de eleitores governados:17,6 milhões, uma queda demais de 2 milhões em relação a2016.
O PSDB será o partido cujos prefeitos governarão o maior número de eleitores a partir de janeiro de 2021. No total, ao menos de 23,6 milhões serão governados por 516 prefeitos da legenda.
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