A indicação do desembargador Kassio Marques para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) fez aumentar o número de antigos bolsonaristas que partiram para o confronto aberto com Jair Bolsonaro, acusando o presidente de "traição" aos compromissos assumidos na campanha de 2018. O anúncio para a Corte provocou fortes críticas e uma onda de descontentamento, com ameaças de debandada e pressão para que Bolsonaro mude o nome do indicado.
O grupo dos desiludidos, já integrado por ex-ministros, como Sérgio Moro - que no passado chegou a ser cotado para uma vaga no STF -, tem aumentado. Os ataques vêm agora de todos os lados, principalmente da ala "raiz" do bolsonarismo, e a hasthag #BolsonaroTraidor desponta com força nas redes sociais.
Empresários, militares, evangélicos e ativistas ideológicos apontaram a escolha de Marques como "grave erro" e uma oportunidade perdida de nomear um "conservador" para a cadeira do ministro do STF Celso de Mello, que se aposentará no próximo dia 13.
Depois de várias criticas de Bolsonaro ao STF e do STF à Bolsonaro, a cena que chamou a atenção esta semana foi o abraço entre Toffoli e Bolsonaro, uma imagem até então imaginária.
Ali o acordão para escolha do novo nome para o STF e o apoio ao filho senador do presidente, encrencado com processos até a medula, mais que agora não dará em nada.
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