O número de leitos em hospitais por todo o país em muitos Estados chegaram a mais que dobrar a quantidade de novas unidades de UTIs, com a pandemia do coronavírus. Mas a realidade de cada Estado é outra quanto as condições de manterem em pleno funcionamento cada 1 desses novos leitos.
Há por parte dos gestores a preocupação sobre o assunto, onde a estrutura hospitalar do SUS expandiu tanto que o orçamento de 2021 não dará conta de manter a estrutura.
Secretários de Saúde disseram ao Painel da Folha que os Estados não conseguirão arcar com os custos de manutenção dos novos leitos sem recursos federais.
O Ministério da Saúde afirmou que que pediu aos Estados e municípios que identifiquem o que deve ser mantido e que o objetivo é preservar o legado “de forma responsável e sustentável”. A pasta afirma que habilitou 12.698 leitos de UTI para covid-19 ao custo de R$ 1,8 bilhão por 90 dias.
Alguns gestores não estão otimistas e enxergam o risco de que o legado não permaneça.
No Brasil é assim: Não havia recursos para saúde aumentar leitos e equipar hospitais, foi preciso uma pandemia para surgir tanto dinheiro e agora se diz que depois dessa pandemia tudo corre o risco de ir ralo afora.
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