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Vacina russa não teve testes em massa; outras 6 estão na reta final


A vacina russa anunciada pelo presidente Vladimir Putin nesta terça (11) tem o aval para ser produzida e distribuída, mas não chegou à última fase de testes.

As pesquisas do Instituto Gamaleya de Moscou foram realizadas com só 38 voluntários remunerados. Na última lista da OMS, os russos estão na fase 1. Restaria a etapa de testagem em massa.

Outras 6 pesquisas de outros países estão na fase 3 –ou seja, fazem testes em larga escala:

Oxford – de Cambridge e Oxford, no Reino Unido. Será testada no Brasil;

Sinovac – de Pequim, na China. Será testada no Brasil;

Wuhan Institute/Sinopharm – de Wuhan, na China, cidade que foi o berço da pandemia;

Beijing/Sinopharm – de Pequim, na China;

Moderna – de Cambridge, nos Estados Unidos;

BioNtech/Pfizer – de Nova York, nos Estados Unidos.

Entenda as fases na pesquisa das vacinas:

Fase 1– uma pequena quantidade de pessoas é testada para verificar reações adversas e o nível de resposta imune. Leva até 6 meses;

Fase 2– o indivíduo é exposto à contaminação do vírus para verificar o nível de proteção. O número de cobaias varia por idade, gênero e etnia em várias partes do mundo. A conclusão do processo dura até 1 ano;

Fase 3– testagens em massa com a substância. Pode demorar até 1 ano e meio. A análise dos dados obtidos nessa fase pode levar ao registro e aprovação para uso comercial da substância;

Fase 4 – vacina disponibilizada para a população. Nessa fase ainda podem ser detectados efeitos colaterais que não eram conhecidos, mas a vacina já é considerada segura o suficiente para ser aplicada em massa.

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