Integrantes da cúpula nacional do PSDB já preveem prejuízos eleitorais para o partido este ano em razão das recentes denúncias do Ministério Público e operações policiais contra tucanos paulistas, como o senador José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin.
A avaliação é de que as denúncias têm potencial para prejudicar não só a reeleição de Bruno Covas a prefeito de São Paulo, como a de Nelson Marchezan em Porto Alegre e até a tentativa da professora Luísa Barreto de se eleger prefeita de Belo Horizonte.
Nesta quinta-feira (23), o MP de São Paulo denunciou Alckmin por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No início de julho, o Ministério Público Federal denunciou Serra, que foi alvo de operação da Polícia Federal nesta quarta (22).
Embora defendam a inocência de Alckmin e Serra, tucanos mineiros ligados ao deputado federal Aécio Neves reclamaram, em reservado, do tratamento diferenciado dispensado pelos tucanos paulistas, no que classificaram como “corporativismo paulista”.
Eles lembram que, quando Aécio Neves esteve na mira das autoridades, Covas e o governador paulista, João Doria, foram a público defender a expulsão do parlamentar do PSDB. Com Serra e Alckmin, fizeram questão de dizer que acreditavam na inocência de ambos.
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