“Os pesquisadores dos testes interromperão os ensaios com efeito imediato”, diz comunicado da organização. A OMS afirma ter aceitado a recomendação do Comitê Diretor Internacional do Estudo de Solidariedade que avalia os testes intencionais e que foram criados em março para encontrar 1 tratamento eficaz para pacientes hospitalizados por causa da doença.
De acordo com a organização, a decisão de suspender o teste se aplica apenas à condução dos testes em pacientes hospitalizados e “não afeta a possível avaliação em outros estudos de hidroxicloroquina ou lopinavir/ritonavir em pacientes não hospitalizados ou como profilaxia pré ou pós-exposição para a covid-19”.
Além da hidroxicloroquina, o lopinavir e o ritonavir também não serão mais testados.
“O Comitê Diretor Internacional formulou a recomendação à luz das evidências para hidroxicloroquina e para lopinavir/ritonavir e de uma revisão das evidências de todos os estudos apresentados na Cúpula da OMS sobre pesquisa e inovação covid-19 de 1-2 de julho“, disse a OMS. “Esses resultados de ensaios interinos mostram que a hidroxicloroquina e o lopinavir/ritonavir produzem pouca ou nenhuma redução na mortalidade de pacientes internados na covid-19 quando comparados ao padrão de atendimento”, afirmou.
Ainda segundo a organização, para cada 1 dos medicamentos suspensos, os resultados interinos “não forneceram evidências sólidas de aumento da mortalidade”, mas há “alguns sinais de segurança” associados a 1 segundo teste ligado às operações da agência.
No Brasil, ao contrário do que os médicos e cientistas vem recomendando o presidente Jair Bolsonaro defende o uso da hidroxocloroquina para a prevenção da doença. Neste sábado (4.jul.2020), ele afirmou que, para ele, “a única prevenção no momento, o único tratamento é a hidroxicloroquina”. “Enquanto não chega a vacina que o Brasil, muito bem, se aliou agora à Inglaterra e a outros países, com 100 milhões de dólares, na busca dessa vacina”, disse em viagem a Santa Catarina.
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