Militares do governo começam a liderar um movimento para que o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, assuma o cargo em caráter definitivo. As conversas estão em andamento e o próprio presidente Jair Bolsonaro já considera essa possibilidade.
"O entorno do presidente sabe que Pazuello veio solucuionar problemas e que tem uma assessoria forte de técnicos. Ele está trazendo resultados positivos e não há por que não ficar no cargo", disse á CNN o Secretário de Assuntos Especiais da Presidência da República, almirante Flávio Rocha, um dos assessores mais próximos do presidente. Questionado se não seria melhor ter um médico à à frente da condução da crise no país em vez de um militar, ele respondeu: "Simbolismo não é o mais importante agora, mas gestão". Outros militares do governo com que a CNN conversou nesta quarta-feira têm o mesmo entendimento e começam também a aconselhar o presidente neste sentido.
O movimento parte do princípio de que tirar Pazuello do cargo seria um atestado de que os militares fracassaram na condução da pandemia no país.
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