O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (15) nova atualização do panorama da Covid-19 no Brasil. Com mais 1.233 mortes confirmadas nas últimas 24 horas, o total de vítimas fatais da doença do novo coronavírus é de 75.366 pessoas.
A pasta divulgou também 39.924 novos casos da doença. Ao todo, o Brasil registrou 1.966.748 casos do novo coronavírus. O Ministério da Saúde estima que 63,8% já tenham se recuperado, o que representa 1.255.564 pessoas.
Os registros diários compreendem os registros feitos em um período de um dia a partir das 16h de terça-feira (14), independentemente da data em que tenham ocorrido.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou que o Brasil segue enxergando estabilidade nos novos casos e mortes por Covid-19 no país, com oscilação arrendondada para 0% com 9 mortes a mais e 491 casos a menos da 27ª para a 28ª semana epidemiológica.
Segundo o Ministério da Saúde, o panorama é resultado do saldo entre 10 estados onde o crescimento de casos estão desacelerando, oito onde estão estáveis e nove onde estão subindo. Em relação às mortes, 12 estão caindo, cinco estáveis e 10 crescendo.
Mapa com o panorama do novo coronavírus no Brasil - 15/07/2020 |
Foto: Ministério da Saúde
As altas estão concentradas nas regiões Sul e Centro Oeste. Na região Sul, as mortes aumentaram 36% e os novos casos aumentaram 8% em uma semana. No Centro Oeste, as mortes aumentaram 26% e os novos casos aumentaram 6%.
Estão vendo aceleração para casos e para mortes os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Pernambuco.
Estão em alta apenas para novos casos os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia. Para mortes, mas não para casos, o estado do Paraná e o Distrito Federal.
De acordo com o Ministério da Saúde, a concentração dos casos no interior e não mais nas capitais, como no início da pandemia, cresceu ainda mais. Eram 54% dos casos no interior, agora são 57%. Nas capitais, portanto, passou de 46% para 43%.
Já em relação às mortes, o interior também passou a ter mais registros, mas ainda a concentração maior é nas capitais. O percentual dos óbitos fora das regiões metropolitanas subiu de 40% para 43% do total. Nas capitais, passou de 60% para 57%.
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