Para a opinião pública, Jair Bolsonaro tornou-se garoto propaganda da hidroxicloroquina como solução contra a Covid-19. Mas, com medo de efeitos colaterais, está fazendo eletrocardiograma duas vezes ao dia.
A cloroquina, além de não ter eficácia comprovada contra a doença, tem risco de causar arritmia e já levou à morte muitos dos que usaram o medicamento
Após dizer que está infectado pelo coronavírus, Jair Bolsonaro tem feito exames de eletrocardiograma duas vezes ao dia para monitorar possíveis efeitos colaterais da hidroxicloroquina. O remédio não tem comprovação científica e a Organização Mundial da Saúde (OMS) havia suspendido seus testes após estudos apontarem o risco de arritmia.
A quantidade de exames cardíacos realizados por Bolsonaro é superior ao recomendado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) para pacientes que usam a cloroquina como tratamento para a Covid-19. A entidade pede que sejam feitos exames no primeiro, terceiro e quinto dias do tratamento com o remédio.
Bolsonaro disse ter começado a fazer uso de hidroxicloroquina com azitromicina. Segundo o jornal O Globo, médicos informaram que ele fará uso dos dois medicamentos por apenas cinco dias. Após esse período, os dois remédios serão suspensos.
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